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quarta-feira, 19 de março de 2008

FATOS INTERESSSANTES DE SEREM ABORDADOS

Estávamos a pensar noutro dia sobre algumas perguntas que recebo em relação a quais seriam os orixás que se cultua na Umbanda, assunto em que normalmente evito tocar, já que há Umbandas e Umbandas, todas com diferentes formas de entender e absorver ensinamentos que lhes chegam das mais variadas formas. No entanto, fazendo uma análise "fria e crua" do que vemos neste sentido, não só agora, mas desde há muitos anos atrás, também eu acabo ficando confuso (se me deixar levar pelas crenças) no meio de tantas afirmações "consistentes" de que a Umbanda tem que reverenciar este, esta, aquele, aquela e também aqueles outros orixás ... Isto confunde. Isto deixa qualquer neófito que resolva pesquisar, meio que "de orelha em pé", tal é a variação de "orixás" que se sugere às vezes, e se impõem outras vezes.

Encontramos Umbanda com 14 "orixás", com 16 "orixás" e às vezes até mais quando resolvem incluir mais alguns Inkices, Voduns, além dos "Orixás" que são Nagôs, mesmo sabendo que desde sua CRIAÇÃO ou ANUNCIAÇÃO o número 7 (sete) foi eleito como base para AS SETE LINHAS DE TRABALHO e não para SETE ORIXÁS ou DIVINDADES, embora esta terminologia ("orixá") tenha se infiltrado fortemente na crença umbandista posteriormente, principalmente com o advento do "VAI LÁ "FAZER CABEÇA" E VOLTA PRA TOCAR UMBANDA", como já dissemos em outras postagens. O pior é que mesmo estes que diziam ter ido "fazer cabeça", em sua maioria, o máximo que faziam era um BORI, porque para se "fazer cabeça" mesmo e receber ordem de chefia com o DEKÁ, teriam que passar pela obrigação de SETE ANOS de "feitura".

Mas qual ... foram instruídos de que bastaria se recolherem e colocarem um Oxu em seus camatuês que a "firmeza" estava pronta e já eram "pais di santu" ...

O fato é que com essas "idas e vindas", conceitos e mais conceitos sobre orixás, principalmente baseados em ITANS (LENDAS), foram introduzidos em muitas umbandas que acabaram por trocarem as LINHAS DE TRABALHO por ORIXÁS de Linha Nagô, resultando numa imensa confusão e até mesmo contradições quando se tenta saber "quem são os orixás da Umbanda"! Por causa disto vemos alguns afirmarem que cultuam em sua Umbandas "orixás" como Ewá, Tempo, Ossanhe, Oranian, Logun Edé, Wungi, Matamba, e até Egunitá que deixou até de ser qualidade ou espécie de Oiá pra virar "orixá" ... e por aí vai.

Sei que este é mais um tema crítico e por isso mesmo vou tentar encaminhá-lo da maneira mais serena possível.

Em primeiro lugar os Itans que tentam justificar ou explicar ou mesmo divinizar ex- heróis como "orixás", nada mais são que parábolas criadas pelos africanos e acredito que até mesmo já aqui no Brasil onde ouve a maior miscigenação com conseqüente mistura das crenças que vieram a compor os Candomblés, sendo que as de uns grupamentos afro eram absorvidas por outros, bem assim como suas divindades. Tanto é assim que Omolu/Obaluiaê e Nanã, de Nação Jêje (pra não falar de outros mais), nem eram divindades Nagôs, mas acabaram sendo também cultuados por eles e adquiriram aqui, Itans que os relacionavam com Orixás, o que, se pensarmos bem, não deveria ter acontecido.

Numa analogia para se entender porque não deveria ter acontecido, observemos que, por serem originários de outra Nação que não a Yorubá, juntá-los numa mesma crença seria mais ou menos como juntar Deuses Egípcios com Deuses Gregos e criar lendas para que PARECESSE que sempre estiveram em contato. E antes que alguém me venha falar de Gregos e Romanos, repare que neste caso os Deuses foram sincretizados e não existe, pelo que sei, nenhuma lenda em que Zeus interaja com Jupiter ou Aires (ou Ares) com Marte, ou seja, não existem lendas em que, os Deuses gregos interajam com Deuses Romanos - cada um de sua Nação tem suas próprias lendas.

Fato é que, com fins de adaptações e não perda de certos "poderes" que esses "orixás" teriam, foram feitas adições ao panteão e os Candomblés (tão brasileiros quanto a Umbanda), escolheram entre um número que ainda não se sabe bem ao certo (alguns falam de 400 e outros de mais de mil) de inkices, vodunces e orixás, os que deveriam aqui ser cultuados. E todos receberam essa nomenclatura - "orixás" - em número de 16 para os que se dizem de raiz Nagô.

Revendo então: Umbanda com suas SETE LINHAS e Candomblé com seus 16 "ORIXÁS"!

Aí é que começa toda a trapalhada porque as SETE LINHAS receberam nomes dos patronos (orixás E santos) numa clara demonstração, desde o início, de que nela haveria influências, tanto católicas quanto afro, mas com filosofia claramente espírita, inclusive com indicações claras, por parte do CDSE, para que os livros de Allan Kardec fossem lidos e tidos, desta forma, como base.
Aí danou-se! Parece que o CDSE já fez isto pra confundir mesmo!

Fato é, no entanto, que desde os primeiros passos da Umbanda, já se tentava codificar algumas coisas, o que, pelo que vemos hoje, não foi possível, exatamente porque nem à época e nem mesmo hoje, tenha-se conseguido irmanar cultos e religiões, ainda que uns usem ritualísticas, conceitos e até mesmo filosofias de outros, já que o ser humano, este "ser perfeito"(?), basicamente não admite que "sujem" suas crenças que normalmente tomam como "verdades indiscutíveis". Desse modo, mesmo tendo a Umbanda se utilizado de nomes africanos EEEE católicos para designar suas Linhas de Trabalho, também não consegue fazer entender a seus adeptos, tanto os mais europeizados (ditos cristãos), quanto os mais africanizados, que as Linhas de Santo/Orixá preconizadas pelo CDSE, não eram necessariamente nem Culto a Santo e nem Culto a Orixás e provavelmente foram adotadas em função do que mais se conhecia na época ligado a religiões e, principalmente, que essas LINHAS, seriam como por exemplo, divisões, setores ou grupamentos de espíritos, que viriam e trabalhariam, cada um com seus estilos e técnicas, em prol do que sempre foi objetivo desta Umbanda - CARIDADE ATRAVÉS DOS ESPÍRITOS.

Repare você que nos lê, que a figuras principais na Umbanda são OS ESPÍRITOS - gente que já viveu antes na Terra.

Fiquei pensando também, se do meio de todo esse povo que praticava Umbanda "nas antigas", além dos que foram FAZER SACERDÓCIO NOS CANDOMBLÉS, tivesse havido os que fossem se CONSAGRAR PADRES, seguindo a idéia de que a Umbanda, "por ser cristã e adotar os Santos Católicos", deveria ter sacerdotes deste naipe também, na mesma linha de pensamento dos que pensaram que, "por ser a Umbanda Africana e adotar orixás", teriam que bater cabeça nos Candomblés. Já pensou no que isso iria dar?

Voltando às tentativas de codificação, vimos que desde o início tivemos o já conhecido Leal de Souza que, tentando estipular quais seriam as Linhas de Trabalho da Umbanda, determinou-as assim: OXALÁ (Nosso Senhor do Bonfim), OGUM (São Jorge), EUXOCE/Oxossi (São Sebastião), SHANGÔ/Xangô (São Jerônimo), NHAN-SHAN /Iansã (Santa Bárbara), YEMANJÁ (Nossa Senhora da Conceição) e ALMAS.

Depois dele tivemos vários outros autores que tiraram as Almas de lado e colocaram Oxum, mais alguns que inseriram Ibejis, mais alguns que arrumaram um lugarzinho para Omolu que acabou dando entrada para Obaluaiê, mas antes ainda coroaram Nanã como sendo Santa Ana ... A partir daí abriram-se as portas e cada um elegeu seus orixás preferidos e passou a cultuá-los, esquecendo-se totalmente DAS SETE LINHAS DE UMBANDA. E mesmo cantando pontos de abertura como o que vem abaixo, esqueceram-se de observar que suas Umbandas JÁ NÃO TINHAM MAIS SETE LINHAS.

Quem está de ronda é Ogum, Megê
Quem rola pedra é Xangô, Kaô
Quem está nas matas é Oxossi, é!
E, é, é, Oxalá que é meu senhor.
SETE LINHAS DE UMBANDA
SETE LINHAS E ORIXÁS
Iansã na cachoeira, Yemanjá no alto mar
As crianças quando descem, vêm aqui pra saravá
Preto Velho quando arria, ele vem descarregar.

- "Pô, Claudio, aí "babou"! - diriam alguns - porque eu contei 8 citações neste ponto aí" ...

É, mas não "babou" não, porque as crianças são falanges de espíritos e não especificamente Linhas de Trabalho (se fossem estariam sempre presentes, atendendo aos necessitados, como fazem Caboclo e Pretos Velhos de diversas LINHAS) que sempre estiveram presentes em todas as Linhas, desde Oxalá até Exu, muito depois, quando começaram a adentrar aos terreiros de Umbanda, como já disse antes, apresentando-se como Linhas de Trabalho e não mais como apenas auxiliares/quimbandeiros. E Pretos Velhos eram separados e considerados LINHA DAS ALMAS - o que foi aproveitado, depois, para que inserissem Omolu, como o Senhor das Almas e responsável por todas as falanges de Pretos Velhos, numa adaptação de LINHA para ORIXÁ (que no caso deveria ser VODUN e não ORIXÁ).

Pode recontar agora que vai cair exatamente nas sete Linhas propostas por Leal de Souza.

Hoje sabemos que nossos Pretos Velhos não integram somente a Linha das Almas e podem vir por qualquer outra dessas Linhas de Trabalho que antes eram dominadas apenas por CABOCLOS e CABOCLAS. Mas que todos têm um pezinho nas Almas, lá isso têm!

Mas Oxum, Claudio? Como é que fica? E Nanã? E Obaluaiê? E Omolu? E ... ?

Pois é! Aí começamos a entrar pelo universo das inserções e começando a fazer da Umbanda Original um cabide de "Orixás", a ponto de jurarem que também Ossanhe, Ewá, Tempo, Logun Edé, Oxumaré, etc, fazem parte do panteão Umbandista. Neste ponto entramos fundo na UMBANDOMBLÉ que muitos até atacam, esquecendo-se de que estão nela inseridos, não só por adotarem panteões parecidos com os dos Candomblés, como também práticas ritualísticas de iniciação semelhantes.

Gente! Vamos pensar? Vamos parar para olhar mais para nós mesmos, nos corrigir e deixarmos de ver tão bem os possíveis defeitos, apenas dos outros?

Com todas essas inserções, dá pra se discutir Orixás, Santos ou Linhas de Trabalho?

-"Mas Claudio, eu não sigo essas Linhas de Trabalho e considero "Orixás" como parte importante da "minha Umbanda". Você está querendo dizer que eu não faço Umbanda"?

Aí é que está. Se você adota o culto e crença nos orixás africanos, é um direito seu, embora deva ficar ciente de que, como eu disse na postagem anterior, Orixá Africano tem formas bastante definidas para seus cultos que, muitas vezes, contrariam fundamentos da Umbanda original. Eu perguntaria antes de responder: Você sabe mesmo cultuar um Ogum africano? Você sabe mesmo cultuar um Oxossi africano? Você sabe mesmo cultuar um Logun Edé, um Ossanhe, Obá, etc?

Se sua resposta for sim, com toda a convicção, então não vejo mal algum de você levar sua fé por esses caminhos desde que se lembre sempre do objetivo principal da Umbanda: TRABALHOS COM ESPÍRITOS (ex-encarnados) PARA A CARIDADE! Porque se sua "umbanda" se voltar para fazer apenas CULTOS A "ORIXÁS", esquecendo-se que quem trabalha mesmo na Umbanda são ESPÍRITOS (e não Orixás) e para a CARIDADE ... aí deixou de ser UMBANDA.

Gostaria de reforçar aqui uma tese através da qual essa adoções de conceitos e práticas, seja de que religião ou filosofia forem, bem assim como estudos mais aprofundados sobre a mediunidade e suas formas de utilização, além da tão conhecida incorporação e seus consequentes usos, com a finalidade de facilitar o alcance dos objetivos propostos pela Umbanda, a meu ver deveriam ser muito bem vistos pela maioria dos Umbandistas, levando-se em conta, é claro, que tanto as práticas e técnicas ortodoxas, quanto as mais recentemente criadas em função de novas pesquisas no campo mediúnico, estejam dentro de conceitos aceitáveis e "testáveis" e, principalmente, que não firam ou deturpem a ortodoxia das crenças adotadas ou não se mostrem contraditórias em si, como no caso de alguns "ensinamentos" que hoje correm a "vento solto" como "verdades".

Mais do que nunca é necessário que se RACIOCINE, antes de ir aceitando quaisquer "novos rumos" para a Umbanda ou mesmo outras religiões, até porque, o que existe de espíritos querendo se mostrar, de lá pra cá, é uma enormidade e se um crivo honesto e radical não lhes for aplicado, veremos (como já vemos) muita gente "comendo gatos por lebres".

O que eu quero dizer com isso?

Que se você não tem vidência ou sensibilidade suficiente e aceitar uma entidade como " o Espírito Santo", por exemplo, só por assim querer crer, assim ela vai se apresentar;
Se como "Orixá", assim ela vai se apresentar;
Se como divindade egípcia, idem;
Se como a própria deusa Lua, idem.

Cuidado, irmãos:
Com o ANIMISMO;
Com as ILUSÕES e FANTASIAS;
Com as criações e alimentações de ELEMENTAIS ARTIFICIAIS;
Com as CRENÇAS CEGAS;
Com as MISTIFICAÇÕES DE ESPÍRITOS e ELEMENTAIS;

O trato com entidades (espíritos e elementais) do Astral, seja pela Umbanda, Kardecismo, Candomblé e outros é coisa séria para gente MUITO SÉRIA, porque, mesmo com boas intenções, estamos vulneráveis a presenças não indicadas, principalmente se nos deixarmos levar pelos "EFEITOS ESPECIAIS" neste blog já citados.

Quando começam a aparecer as doenças curáveis e até incuráveis, os atrasos de vida em geral, os conflitos em família e outros entraves, está na hora de repensar sobre quem ou o que está realmente ao nosso lado nos orientando, como pensamos, ou sobre o que podemos estar fazendo de errado, barrando com isso, a influência de VERDADEIROS GUIAS ESPIRITUAIS - os que podem realmente nos conduzir por caminhos evolutivos, SEM PREJUÍZOS DE NOSSA VIDA MATERIAL.

Que OXALÁ ilumine, hoje e sempre, seus caminhos!

3 comentários:

  1. Bom dia Claudio

    Me Chamo Luis Claudio, estou a frente de um grupo religioso de Umbanda onde seguimos os ensinamentos do Escritor Rubens Saraceni, Que prega as sete linhas de trabalho de umbanda como tronos de Deus, ou seja trono da fé, do amor, da lei, da justiça, do conhecimento, da geração, e da evolução, onde cada trono é regido por 2 orixá, um representando a irradiação pura da energia e o outro como regulador desta energia de cada trono. O que você acha??
    Compartilhamos muito com os pensamentos da Umbanda Carismatica, onde temos Mãe Monica Carraccio como precursora, O que você pode me dizer sobre está "modalidade" de Umbanda.
    Gostaria muito de uma opinião sua, já que o tenho como um grande orientador meu, já que foram seus livros que me iniciaram nesta maravilhosa religião

    Abraçõs Fraternos
    Luis

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  2. Antes de mais nada, Luis Claudio, meu fraterno SARAVÁ para você e sua Banda.

    O que lhe posso dizer em relação ao que me pergunta é que, honestamente, não posso tecer comentários diretos sobre as doutrinas, filosofias ou mesmo práticas, tanto da Umbanda ensinada pelo senhor Saraceni quanto as ensinadas pela senhora Mônica Carraccio pelo simples fato de não as conhecer, a não ser muito superficialmente, por comentários que leio na Net e por alguns textos que recebo do senhor Alexandre Cumino em meu e-mail particular.

    O que posso fazer é, em vista do que conheço da Umbanda que comecei a conhecer superficialmente por intermédio de familiares desde meus sete anos de idade (1958) quando fui curado de uma nefrite e pielite (inflamação e pus os rins) graças ao Caboclo Pena Branca por intermédio do médium de nome Oscar (ele no Rio de Janeiro e eu em Niterói) que sequer me conhecia mas mandava por telefone cada passo que minha mãe deveria dar em relação a banhos e chás e que inclusive anunciou com antecedência o dia em que meus exames (sangue, urina e fezes, na ocasião) me dariam como apto para a operação da garganta (foco principal de minha doença) e depois, mais acintosamente por busca e pesquisa pessoal desde 1968 quando comecei a sentir o "impulso" de procurar a espiritualidade para melhor conhecê-la tendo adentrado à prática um ano após (1969) depois de "correr muita gira" no intuito de buscar onde me adaptaria melhor neste início de "caminhada" e mais todo este tempo de lá para cá (já lá se vão mais 42 anos) durante o qual, além de atuar como médium procurei pesquisar os porquês do máximo que se poderia saber, é comparar o que se ensina hoje com o que veio sendo ensinando desde o meu início na Banda e até muito antes, pelos contatos que sempre busquei com os mais velhos e até mesmo as informações hoje facilmente acessíveis via internet.

    Por comparação, em vista do que você me fala sobre tronos disto ou daquilo, o máximo que lhe posso dizer é que desconheço isto nos caminhos das Umbandas (vários tipos) que percorri e explorei.

    Quanto à Umbanda Carismática da senhora Mônica eu realmente não tenho qualquer conhecimento, de forma que não há como eu tecer qualquer tipo de comentário.

    Tenho a impressão de que ambos os tipos de Umbanda aos quais você se refere devem ter sido criados bem recentemente por seus precursores e, como acredito firmemente que cada um de nós é atraído pela Umbanda em que mais se adaptem, o médium e os espíritos que o acompanham (por vários e vários motivos), sendo essas Umbandas sérias, daquelas que não vão deixar depois seus adeptos sem "eira nem beira" tendo que ir buscar conforto e salvação em outras religiões, se esses adeptos de cada uma delas se sentem bem, se hamonizarem com o que lhes é ensinado e suas práticas não distorcerem os princípios basilares da UMBANDA (CARIDADE COM O AUXÍLIO DOS ESPÍRITOS), o que têm que fazer é "botarem o carro na estrada e seguirem em frente", sempre orando e VIGIANDO, principalmente.

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  3. Se por motivos que espero nunca acontecerem, começarem a ocorrer situações como as que cito no último parágrafo desta matéria acima exposta na vida de qualquer um, aí meu caro, está na hora de repensar sobre o que se está fazendo em termos de espiritualidade, em qualquer tipo Umbanda que se esteja praticando, porque ACIMA DE TUDO, Umbanda não é culto que tenha como objetivo "DESPIR UM SANTO PARA VESTIR OUTRO", se é que você me entende.

    A GRANDE LIÇÃO nos dão os Pretos Velhos quando nos dizem:

    "Quem caminha com Preto velho
    Caminha devagar;
    "Quem caminha com Preto velho
    Caminha devagar;

    Vai devagar
    Vai devagarinho;
    Vai devagar
    Vai devagarinho;
    Filho de (nome do "véio" ou da "véia")
    Nunca fica pelo caminho;
    Filho de (nome do "véio ou da "véia"")
    Nunca fica pelo caminho."

    Que Zambi seja sempre LUZ e MUITA SABEDORIA em seus caminhos pois se você está a frente de um grupo, lembre-se sempre de que você se tornou responsável pelos caminhos que eles seguirão doravante, bem assim como pelas conseqüências desta escolha!

    Claudio

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