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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ORIXÁS CÓSMICOS – MEDIUNIDADE - CHAKRAS - Parte II

Como sei que você certamente foi lá reler os textos sugeridos e acabou descobrindo desta feita, alguns elementos importantes para seu aprendizado, dos quais antes, provavelmente até tenha "passado por cima" (o que ocorre com todos nós ao relermos textos mais antigos, hoje, talvez com mais atenção ou mais sapiência), vamos dando continuidade.
Então, "tipo assim" (do popularesco), observe o sujeito abaixo com esta linda Aura Amarela:

Lembrando sempre de que esta (e outras mais) é uma representação simbólica, até porque ninguém exala uma só cor em sua Aura, e que esse amarelo mais aparente seria resultante do somatório de todas as energias que compõem essa Aura, observemos o que tento lhe passar em texto referente ao item 2 citado na parte I deste trabalho.

Repare que a cor da Aura, na medida em que a energia exalada se afasta do corpo do encarnado, mais fraquinha vai ficando, fazendo entender então, que este "fenômeno" se deva à rarefação contínua da energia emanada, na medida em que se afasta de seus pontos de criação.
Isto quer dizer também, que na parte mais próxima ao corpo físico, esta energia áurica é mais densa e, portanto, MAIS COMPACTA e menos fácil de ser vencida ou invadida em sua condição de escudo primário contra energias externas.

Agora, na figura abaixo, observe atentamente aquele outro sujeito (Espírito) que se achega por trás.


Repare que ele possui na Aura uma cor padrão correspondente à da Aura do encarnado, cor esta, sempre é bom lembrar, resultante dos vários processos energéticos que mantém esse Espírito "vivo", incluindo-se aí as ENERGIAS ORIGINAIS (ORIXÁS) que façam parte de sua formação espiritual.

Este seria um caso de "casamento quase perfeito" entre energias pessoais, que facilitaria imensamente a interação entre um e outro e o Espírito teria menor dificuldade de adentrar o ESCUDO ÁURICO do Encarnado para criar as conexões mais fortes, sobre as quais ainda pretendo escrever, e mais direcionadas ao processo de incorporação.

Quando um Espírito deste tipo está no ambiente e tem essa correspondência energética com um encarnado (médium), ainda que não mova uma só palha para se comunicar (mentalmente) sua presença pode ser detectada pelo encarnado correspondente, ainda que inconscientemente, por uma série de sensações do tipo "não sei o que é isso e nem de onde vêm!".

Se ele se aproxima mais, sua Aura começa a interagir com a Aura de seu correspondente e, por serem correspondentes, vão começar a trocar energias entre si .... AUTOMATICAMENTE, de forma que, se este desencarnado for um Espírito com déficit energético, seja lá por que motivo for, ele vai passar a ser uma espécie de "vampiro" para o encarnado que pode ter como reações físicas, bocejos, cansaço que "vem de não sei onde", um sono "da peste", podendo chegar até mesmo a ânsias de vômito, dores de cabeça, sensação de prostração, abatimento psíquico, e se ele ficar ali por muito tempo (dias ou meses), devido ao excesso de "sugação", pode provocar no encarnado sintomas bem mais profundos e nada agradáveis, estando entre eles os processos depressivos com todas as suas conseqüências.

E uma coisa interessante de se dizer aqui é que essa troca de energias, nem sempre positiva para o encarnado, pode acontecer independentemente da vontade de um e de outro, como nos casos de "vampirismos inconscientes" provocados por entes queridos e outros desencarnados que, ainda mantendo em seus Corpos Astrais as marcas de patologias físicas por ação das quais até vieram a falecer, pela inexperiência com o trato de seus corpos no "pós-morte" e mais alguns apegos materialistas, acabam por se tornarem sérios empecilhos, tanto para o andamento da vida material, quanto para a própria saúde psíquica e às vezes física de seus entes encarnados. E em se tratando de mediunidade mais ou menos acentuada, perceberemos que maiores serão as presenças destas sensações, chegando até mesmo a doenças (algumas projetadas pelo Espírito, também inconscientemente, e outras decorrentes da "desenergização" com conseqüente quebra do equilíbrio harmônico da Aura) naqueles em que a sensibilidade mediúnica (mediunidade) estiver mais aflorada, o que os deixa mais sensíveis a este tipo de exposição.

Aliás, este tipo de obsessão, mesmo que inconsciente por parte de entes queridos, é um dos mais difíceis de serem verdadeiramente curados, exatamente pelos elos familiares, sentimentais e energéticos que unem encarnado e desencarnado, tanto nos casos em que o Espírito não entende o porquê de estar sendo prejudicial, quanto naqueles em que o Encarnado parece sentir uma falta tão grande do ente falecido que, também inconscientemente, o atrai fortemente para que fique a seu lado por rezas, orações e lamentações.

Ah, mas eu fui numa "macumba" (ou numa igreja) e eles "botaram o Egun da minha tia pra correr" e eu fiquei livre do encosto. Não é isto que costumamos ouvir?

"Botar pra correr" é até fácil, compadre, o difícil é manter o Egun afastado se você não tratar de esquecê-lo(a) e "procurar sua vida" melhorando-a espiritualmente, ou não der rumo certo à sua vida, ou mais ainda, se este Egun, este Espírito Desencarnado, estiver lhe cobrando alguma coisa que a espiritualidade às suas voltas (sua e dele) julgue estar correto, porque neste último caso, principalmente, ele(a) vai esperá-lo na primeira esquina da vida e se colar de novo.

"Botar pra correr" não é a tática correta (e também não é de Umbanda) porque se o Egun for do tipo "cobrador", ele não vai deixar de cobrar, seja hoje ou mais tarde, já que suas idéias de cobrança não vão se arrefecer, principalmente por "surras astrais", ou choques, sem o encaminhamento devido e ... principalmente se você NÃO MUDAR, em sua vida, as energias que facilitaram essa interação. Pense sobre isto!

Mas voltando ao assunto ...

É claro que você percebeu que quando escrevi sobre Espírito com déficit energético, estava me referindo àqueles que se mostram enfraquecidos energeticamente em relação ao humano em que acabam atuando. Citei entes queridos como poderia citar quaisquer outros tipos de Espíritos que vagam pelo Espaço Astral nas mesmas condições, principalmente os mais materializados, os que julgam e entendem necessitarem de elementos materiais, compreendendo-se aí a BIOENERGIA que pode ser absorvida, tanto através das emanações da Aura de um ser vivo, quanto através da decomposição de cadáveres, sejam eles humanos ou de animais, estando inclusos neste caso, o que lhes possa ser oferecido sob formas de imolação ou sacrifícios rituais.

Por outro lado, se a presença for de uma entidade plena de energia, seja ela mais ou menos densa, mas uma que já tenha mais tempo de desencarne e mais experiência com o trato das energias que componham seu Corpo Espiritual, e além disto de um padrão vibratório correspondente ao do encarnado, a tendência é a de que a interação energética entre eles se faça de forma mais equilibrada e com menos perdas, tanto do Desencarnado para o Encarnado, quanto vice-versa, já que ambos se encontrariam mais ou menos "emparelhados", sob o ponto de vista de potencial energético.

Esse outro caso não é tão comum (a não ser nos casos de médiuns muito "bem casados", energeticamente, com sua própria Banda) e, mesmo num processo de incorporação sem muitos trabalhos pesados a serem realizados (consultas e passes, por exemplo), quase sempre as Entidades Espirituais acabam cedendo mais de suas energias ao Encarnado, o que se pode observar, também, em Sessões preparadas para Expurgo dos médiuns, nas quais, além do médium se livrar (por atuação de sua guarda espiritual) de possíveis energias e "acompanhantes" indesejáveis, recebe de seus Amigos Espirituais, energias que o recompõem e o reanimam para o que terá que enfrentar adiante.

Ainda num terceiro caso, em que a Entidade tenha um Padrão Energético (e quase sempre evolutivo) potencialmente mais alto do que o do médium, a tendência é de que ela acabe, de certa forma, cedendo muito mais energia durante a interação que se dá no processo de incorporação, o que costuma transmitir ao médium, em termos de sensação posterior, muita calma, uma alegria mansa que não se sabe de onde vem (diferente daquela que agita e até sugere uma cervejinha após), e às vezes, até vontade de ficar dormindo ali mesmo.

Quem ainda não sentiu como parecesse estar flutuando após uma Sessão bem conduzida, finalizada adequadamente pela presença das falanges de vibrações mais altas, ainda que a Sessão tenha sido voltada para o atendimento aos necessitados que freqüentam o Terreiro, desde que não tenham sido esquecidos os próprios médiuns que, como sempre faço questão de ressaltar: SÃO OS PILARES que realmente sustentam todas as manifestações mediúnicas dentro de um Centro ou Terreiro, incluindo-se nisto as Egrégoras nesses ambientes criadas, para o que, devem estar sempre bem assistidos e agindo cientes de suas importâncias e, principalmente de seus deveres.

É sim, meu querido ou querida Dirigente. Se o seu grupo mediúnico incluir médiuns despreparados, litigiosos, descrentes da Banda e até de si mesmos (auto-estima baixa), ou daqueles que (como nos ensinou uma vez o Caboclo Arranca Toco) estão sempre remando contra, além de "sua canoa" ser conduzida com excesso de peso, pode até nunca chegar à margem que objetiva.

O que isto quer dizer por extensão?

Que se o grupo de médiuns não for o mais HARMÔNICO possível, não "remar junto e para a mesma direção", você pode ter a tronqueira (no caso de tê-la) mais cheia de "fundamentos", mais elaborada, seu Gongá pode estar cheio de firmezas e/ou "assentamentos" que mais cedo ou mais tarde, você, como Chefe de Terreiro principalmente, vai acabar sentindo suas forças se esvaírem, sua Banda (acompanhamento Espiritual) cada vez mais longe, um esgotamento físico e psíquico que o(a) levará (além de a possíveis processos patológicos - doenças) a repensar SE VALE A PENA continuar, porque o ANIMISMO (e até as mistificações inconscientes), muito mais do que o MEDIUNISMO já estará acontecendo em virtude dessas "demandas internas" que desequilibram a Egrégora e, por extensão, a todo o grupo.

É claro que estou tentando repassar isto para quem se preocupa em estar realizando PRÁTICA ESPIRITUAL verdadeira e não apenas ANÍMICA, porque para esses, "tanto faz, como tanto fez", e o importante mesmo é continuar "mostrando que tem santo(?)", mesmo que ele esteja lá longe.

Mas aí ... você que é esperto ou esperta, em vista do que leu acima sobre quem cede mais e quem cede menos energias durante as interações no processo de incorporação, já deve ter compreendido o porquê dos ESPÍRITOS DE LUZ (os que são assim considerados por serem bem mais evoluídos do que nós e trazerem energias menos densas nas formações de seus Corpos Espirituais, ainda que em maior potencial) EVITEM O PROCESSO DE MEDIUNIZAÇÃO POR INCORPORAÇÃO (principalmente total), dele só se utilizando em casos muito raros.

Mais adiante continuaremos. Enquanto isto, reflita e, se lhe aprouver, pode deixar seus comentários, e perguntas em caso de havê-las.

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NOTA:

Este texto, ainda incompleto aqui, é parte de um dos que compõem o próximo volume de UMBANDA SEM MEDO.

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